Sobre os Paramentos em geral:
Os paramentos estão na vida cristã desde seu início, e é contemplada também no Antigo Testamento, por exemplo, por aqueles que estavam no Templo de Salomão. São chamados de Sagrados e, portanto, entendemos que não é algo comum. São João Maria Vianney diz: "Vejam o padre, vestido como um rei, mas humilde como um camponês". Demos início.
Na imagem abaixo, da esquerda para a direita, as batinas respectivas: Padre, Monsenhor, Cônego, Bispo, Cardeal, Papa
Abaixo podem observar: Túnica com Cíngulo, Estola Diaconal e Dalmática, Estola Sacerdotal e Casula:
- Túnica/Alva branca e Cíngulo de acordo com o tempo litúrgico, no caso, o Tempo Comum.
- Estola Diaconal no Tempo do Advento/Quaresma e Dalmática do Domingo Laetare/Gaudete
- Estola Sacerdotal no Tempo do Advento/Quaresma e Casula no Tempo Comum
- Estola Sacerdotal com Batina e Sobrepeliz (usada em sacramentos fora da Missa)
- Capa Pluvial
Vamos detalhar cada paramento agora.
Batina: É totalmente preta porquê representa a morte para o mundo, enquanto o clérgima significa o nascimento espiritual. Possui 33 botões, simbolizando a idade de Cristo, e 5 abotoaduras em cada manga, representando as Santas Chagas de Cristo.
Túnica/Alva: A túnica que recobre tanto diáconos, sacerdotes e bispos logo após a batina. Simboliza a inocência e a pureza do clérigo.
Cíngulo: Recorda as cordas com que Jesus foi atado pelos algozes. Simboliza o combate às paixões e a pureza do coração. Os antigos criam que os rins eram a fonte dos prazeres, logo, amarravam um cordão ao redor da cintura, na direção dos rins, para poder apertá-lo, a fim de que pudessem manter a castidade.
Estola(diaconal e sacerdotal): Representa a responsabilidade do clérigo para com a Igreja, ou seja, o peso da Igreja está em seus ombros (no caso do Padre e Bispo) e apenas em um deles, o esquerdo, no caso dos Diáconos. É símbolo do poder e da autoridade sacerdotal, e simboliza as ovelhas que o Bom Pastor carrega sobre seus ombros e nos faz memória de Sua ida ao Calvário, juntamente do cíngulo. Originalmente era usada para enxugar o rosto dos celebrantes.
Dalmática: Colocada sobre a alva e a estola diaconal,é usada em Missas solenes e festas. Originária da Dalmácia, foi incorporada por Roma em meados do século II.
Casula: Simboliza o jugo suave da Cruz que o sacerdote coloca sobre os ombros para celebrar a Santa Missa e também o amor de Deus manifestado no sacrifício de Cristo, que envolve toda a humanidade.
Estola para Concelebração: Segundo o IGMR, n.209, “Os concelebrantes revestem-se, na sacristia ou noutro lugar apropriado, com as vestes sagradas que costumam usar quando celebram a Missa individualmente. Contudo, por justa causa, por exemplo, grande número de concelebrantes e falta de paramentos para todos, podem os concelebrantes, com exceção sempre do celebrante principal, revestir apenas a estola por cima da alva, sem a casula ou planeta.”
Batina com Sobrepeliz: Usada por acólitos instituídos e pelo mestre de cerimônias. Simboliza a vestimenta do homem novo.
Estola para sacramentos fora da Missa: Usada pelo sacerdote para ministrar a Confissão e a Unção dos Enfermos. Deve sempre ser acompanhada da túnica e cíngulo, com a estola sempre roxa.
Mitra: Significa um capacete de defesa para todas as coisas que agridam a fé e a doutrina. Por isso que somente o bispo concede o sacramento da confirmação, pois, pela mitra, que simboliza um escudo perante os ataques à verdade, e pela sua ordenação, passa o óleo do Crisma em nossas frontes e o Espírito de Deus se manifesta, e isso faz com que a pessoa confirme a sua vontade de viver na verdade como filho de Deus. Possui um formato pentagonal e possui duas faixas na parte traseira, chamadas de ínfulas.
Solidéu: Significa "Somente para Deus". É uma herança da cultura judaica, sendo chamada por eles de Quipá. Todos os membros ordenados da Igreja Católica podem usar o solidéu. Como grande parte da indumentária eclesiástica, a cor do solidéu denota o grau hierárquico do portador: o solidéu do Papa é branco, o dos cardeais é vermelho e designa-se por barrete cardinalício e o dos bispos, abades territoriais e prelados territoriais é violeta. Monsenhores usam solidéu negro com algumas linhas violetas. Padres e diáconos usam solidéu negro, embora não seja comum o uso do solidéu por padres (com exceção dos abades) e extremamente raro por diáconos.
Báculo: Conhecido erroneamente por "cajado" pelos leigos bem leigos, significa o pastoreio, sendo sempre segurado pela mão esquerda do bispo. Sua função é trazer para Deus a ovelha desgarrada e tem também a função de proteger o rebanho dos inimigos e mantê-lo unido. Somente o bispo titular pode usar o báculo em seu território. Se for a outra diocese, não poderá usar.
Férula: Diferente dos báculos com a ponta curva, a férula possui uma cruz. O Papa tem poder temporal e espiritual sobre sua Igreja.
Cruz peitoral: Nasceu com a perseguição cristã (o sinal da cruz). Os cristãos ampliaram o pequeno sinal da cruz que já existia, feito apenas na testa, e passaram a traçar pelo corpo todo. Com o tempo, foram sendo confeccionadas na forma que conhecemos hoje, para simbolizar a vitória sobre a morte que Cristo obteve.
Anel Episcopal: Significa aliança e fidelidade do sacerdote para com a Igreja. O bispo deve sempre usar, pois o anel possui o significado de selar o compromisso do clérigo com a Igreja. Há apenas um dia do ano em que não se pode usar o anel episcopal, que é na Sexta-feira Santa.
Anel do Pescador: É uma referência direta ao apóstolo Pedro, o primeiro Papa. Tem no anel seu nome pontifício cravado. Quando o pontífice morre, o anel é destruído.
Pálio: Colarinho de lã, com 6 cruzes (3 no apêndice frontal e 3 no apêndice traseiro) e simboliza a comunhão com a Igreja. É feito com pelo de lã para representar a ovelha perdida. Arcebispos, Cardeais e o Papa possuem.
Capa Pluvial: Usado tanto dentro da Igreja (arpersão da água benta dentro da Missa, casamentos e missas solenes) quanto fora da Igreja (procissão de Corpus Christi). O Pluvial recebe também o nome de "Capa de Asperges" porque no Rito Tridentino, ele era usado pelo sacerdote para o rito de aspersão de água benta sobre o povo. Também pode ser chamado de "Casula Processional", já que era usado nas procissões pelos bispos.
Abaixo: Insignias episcopais (cruz peitoral, báculo, solidéu, mitra e capa pluvial)
Batina: É totalmente preta porquê representa a morte para o mundo, enquanto o clérgima significa o nascimento espiritual. Possui 33 botões, simbolizando a idade de Cristo, e 5 abotoaduras em cada manga, representando as Santas Chagas de Cristo.
Túnica/Alva: A túnica que recobre tanto diáconos, sacerdotes e bispos logo após a batina. Simboliza a inocência e a pureza do clérigo.
Cíngulo: Recorda as cordas com que Jesus foi atado pelos algozes. Simboliza o combate às paixões e a pureza do coração. Os antigos criam que os rins eram a fonte dos prazeres, logo, amarravam um cordão ao redor da cintura, na direção dos rins, para poder apertá-lo, a fim de que pudessem manter a castidade.
Estola(diaconal e sacerdotal): Representa a responsabilidade do clérigo para com a Igreja, ou seja, o peso da Igreja está em seus ombros (no caso do Padre e Bispo) e apenas em um deles, o esquerdo, no caso dos Diáconos. É símbolo do poder e da autoridade sacerdotal, e simboliza as ovelhas que o Bom Pastor carrega sobre seus ombros e nos faz memória de Sua ida ao Calvário, juntamente do cíngulo. Originalmente era usada para enxugar o rosto dos celebrantes.
Dalmática: Colocada sobre a alva e a estola diaconal,é usada em Missas solenes e festas. Originária da Dalmácia, foi incorporada por Roma em meados do século II.
Casula: Simboliza o jugo suave da Cruz que o sacerdote coloca sobre os ombros para celebrar a Santa Missa e também o amor de Deus manifestado no sacrifício de Cristo, que envolve toda a humanidade.
Estola para Concelebração: Segundo o IGMR, n.209, “Os concelebrantes revestem-se, na sacristia ou noutro lugar apropriado, com as vestes sagradas que costumam usar quando celebram a Missa individualmente. Contudo, por justa causa, por exemplo, grande número de concelebrantes e falta de paramentos para todos, podem os concelebrantes, com exceção sempre do celebrante principal, revestir apenas a estola por cima da alva, sem a casula ou planeta.”
Batina com Sobrepeliz: Usada por acólitos instituídos e pelo mestre de cerimônias. Simboliza a vestimenta do homem novo.
Estola para sacramentos fora da Missa: Usada pelo sacerdote para ministrar a Confissão e a Unção dos Enfermos. Deve sempre ser acompanhada da túnica e cíngulo, com a estola sempre roxa.
Insígnias Episcopais:
Mitra: Significa um capacete de defesa para todas as coisas que agridam a fé e a doutrina. Por isso que somente o bispo concede o sacramento da confirmação, pois, pela mitra, que simboliza um escudo perante os ataques à verdade, e pela sua ordenação, passa o óleo do Crisma em nossas frontes e o Espírito de Deus se manifesta, e isso faz com que a pessoa confirme a sua vontade de viver na verdade como filho de Deus. Possui um formato pentagonal e possui duas faixas na parte traseira, chamadas de ínfulas.
Solidéu: Significa "Somente para Deus". É uma herança da cultura judaica, sendo chamada por eles de Quipá. Todos os membros ordenados da Igreja Católica podem usar o solidéu. Como grande parte da indumentária eclesiástica, a cor do solidéu denota o grau hierárquico do portador: o solidéu do Papa é branco, o dos cardeais é vermelho e designa-se por barrete cardinalício e o dos bispos, abades territoriais e prelados territoriais é violeta. Monsenhores usam solidéu negro com algumas linhas violetas. Padres e diáconos usam solidéu negro, embora não seja comum o uso do solidéu por padres (com exceção dos abades) e extremamente raro por diáconos.
Báculo: Conhecido erroneamente por "cajado" pelos leigos bem leigos, significa o pastoreio, sendo sempre segurado pela mão esquerda do bispo. Sua função é trazer para Deus a ovelha desgarrada e tem também a função de proteger o rebanho dos inimigos e mantê-lo unido. Somente o bispo titular pode usar o báculo em seu território. Se for a outra diocese, não poderá usar.
Férula: Diferente dos báculos com a ponta curva, a férula possui uma cruz. O Papa tem poder temporal e espiritual sobre sua Igreja.
Cruz peitoral: Nasceu com a perseguição cristã (o sinal da cruz). Os cristãos ampliaram o pequeno sinal da cruz que já existia, feito apenas na testa, e passaram a traçar pelo corpo todo. Com o tempo, foram sendo confeccionadas na forma que conhecemos hoje, para simbolizar a vitória sobre a morte que Cristo obteve.
Anel Episcopal: Significa aliança e fidelidade do sacerdote para com a Igreja. O bispo deve sempre usar, pois o anel possui o significado de selar o compromisso do clérigo com a Igreja. Há apenas um dia do ano em que não se pode usar o anel episcopal, que é na Sexta-feira Santa.
Anel do Pescador: É uma referência direta ao apóstolo Pedro, o primeiro Papa. Tem no anel seu nome pontifício cravado. Quando o pontífice morre, o anel é destruído.
Pálio: Colarinho de lã, com 6 cruzes (3 no apêndice frontal e 3 no apêndice traseiro) e simboliza a comunhão com a Igreja. É feito com pelo de lã para representar a ovelha perdida. Arcebispos, Cardeais e o Papa possuem.
Capa Pluvial: Usado tanto dentro da Igreja (arpersão da água benta dentro da Missa, casamentos e missas solenes) quanto fora da Igreja (procissão de Corpus Christi). O Pluvial recebe também o nome de "Capa de Asperges" porque no Rito Tridentino, ele era usado pelo sacerdote para o rito de aspersão de água benta sobre o povo. Também pode ser chamado de "Casula Processional", já que era usado nas procissões pelos bispos.
Abaixo: Insignias episcopais (cruz peitoral, báculo, solidéu, mitra e capa pluvial)
Bons estudos!
(O seminarista deve ter ciência de que os paramentos serão utilizados em toda sua jornada eclesial; deve também praticar as vestimentas para não haver erros durante os testes. O instrutor deve cobrar do estudante os assuntos dados nesta aula)